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Voleibol
Lucas Lóh é inspiração e motivo de orgulho para Toledo

Lucas Lóh é inspiração e motivo de orgulho para Toledo

18/08/2019
Pelo menos uma vez por ano, o jogador da seleção brasileira de vôlei Lucas Lóh faz questão de fazer uma visita ao colégio La Salle, onde estudou dos quatro aos 14 anos. O atleta, que nasceu em Toledo, aproveita para rever os professores que fizeram parte do início de sua caminhada e conversar com a garotada.
“Sempre que tenho a oportunidade, ou um convite, faço questão de voltar e ver onde tudo começou, reviver as memórias que acabaram criando o meu caráter e quem eu sou hoje. Fico muito feliz e realizado por inspirar crianças a investirem mais tempo no esporte, que só traz benefícios para quem pratica”, afirma Lucas. Hoje, aos 28 anos, é considerado um dos melhores ponteiros do Brasil.
Tudo começou aos 16 anos, quando saiu de Toledo para participar da peneira – espécie de teste – na equipe do Banespa, em São Bernardo do Campo (SP). Ganhou uma das 14 vagas entre 400 concorrentes. Lucas considera este o seu momento mais marcante na carreira.
Entre tantas conquistas com a seleção brasileira, como as medalhas de ouro na Copa dos Campeões e na Copa Pan-Americana, ambas em 2013, no Sul-Americano (2015), e as de prata na Liga Mundial de 2014 e de 2017, Lucas Lóh destaca duas como as mais importantes: o título no campeonato mundial Sub-23 (2013) e o vice mundial (2018).
Em clubes, foi campeão da Superliga (2011/2012) com o Sada Cruzeiro (MG). Já no Brasil Kirin/Campinas (SP), Funvic/Taubaté (SP) e no Sesi-SP, seu atual time, foi vice. No exterior, atuou no Zaksa/Kedzierzyn-Kozle (Polônia) e no Haklbank (Turquia), no qual, foi campeão nacional e da Copa da Turquia. 
Na Polônia, Lucas teve de se superar. “Foi a minha primeira temporada fora. Jovem, longe da família e dos amigos em um país totalmente diferente, sem vínculo algum com as pessoas que já estavam lá, e com uma cobrança que nunca tinha vivenciado”, lembra.
A maior frustração veio na seleção: “O corte do time que disputou os Jogos Olímpicos Rio 2016. Porém, essas quedas são os momentos nos quais mais aprendi e cresci na carreira”, afirma. Questionado sobre o futuro, Lucas resume: “Sonho em ser feliz, em ter saúde para correr atrás de objetivos profissionais e estar ao lado de pessoas que amo”.
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